terça-feira, 19 de maio de 2009

Um presente coletivo, para não perdermos a ternura jamais!



Queridos convivas! Depois de nos casarmos no dia 4 de julho, dia da Independência dos Estados Unidos da América, pretendemos invadir a Ilha de Fidel. Isso mesmo, vamos passar nuestra Luna de Miel em Havana. Além de compartilharmos esta deliciosa notícia, queremos que vocês participem ativamente de mais esta estrepolia do casal SaCy. É simples, estamos pedindo a viagem de PRESENTE DE CASAMENTO. Um presente coletivo, no melhor estilo socialista do “contribuir de acordo com a capacidade de cada um”. É claro que você, afortunado convidado, pode nos dar uma batedeira, um faqueiro de prata ou uma Ferrari F430 Scuderia 4.3, motor V8. Para nós, todos os presentes serão especiais e muito bem-vindos. Mas, sem dúvida, vamos ficar mais felizes ainda por desfrutar os mistérios de Cuba com o apoio de vocês.

Para quem ainda não entendeu a dimensão deste presente, basta dizer que Cuba tem a cara do Casal SaCy. Havana, patrimônio cultural da humanidade, é daquelas cidades míticas, que pararam no tempo (o tempo, no socialismo, tem outro ritmo). Graças ao famigerado bloqueio norte-americano, Havana ainda cheira à década de 1950. A cidade é povoada por uma incrível frota de carrões antigos, cuja manutenção desafia a engenhosidade dos mecânicos locais. Só este cenário tropical surrealista já vale a passagem. A simpática ilha tem um clima quente, um povo hospitaleiro e uma surpresa em cada esquina.

Ah, sim, e produziu dois dos maiores personagens do século 20: Fidel Castro e Ernesto Che Guevara. Pode-se discordar do regime de Fidel, mas é impossível ignorar a importância de Cuba e seus heróis para a história do continente. É nesta Disneylândia da esquerda latinoamericana que vamos nos divertir. Aqui não haverá shoppings, mas iremos a museus e livrarias. Vamos tomar mojito (batida de rum com limão) e apreciar charutos locais, os mais badalados do mundo. E vamos bater muita perna pelas calles de Havana Vieja, atrás de ritmos caribenhos e situações inusitadas. Afinal, um pedaço muito peculiar da humanidade vive por lá. Serão, realmente, sete dias inesquecíveis.

Para aqueles que querem nos presentear com a viagem, há duas maneiras de contribuir. Uma, é depositando diretamente numa conta especialmente aberta para tal fim. Quem preferir, pode entregar o presente no dia do casamento. Aceitamos em qualquer moeda!
Hasta la vista, compañeros!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Hospedagem – parte 1



Queridos e queridas. Dando início ao nosso SACY - Serviço de Atendimento aos Convidados Ymprescindíveis, vamos falar hoje sobre as opções de hospedagem para os forasteiros. Nossa intenção, caso ganhássemos na megassena (não ficou um charme essa palavra depois da reforma ortográfica, pá?), era oferecer acomodações semelhantes a da singela propriedade do nosso irrepreensível deputado federal Edmar Moreira. Quem sabe isso não será possível quando comemorarmos as bodas de ouro?

Enquanto não ficamos milionários, o jeito é ajudar vocês a se instalarem condignamente em algum lugar aqui na cidade maravilhosa. De cara apresento quatro opções interessantes. São os hotéis da rede Accor (http://www.accorhotels.com.br/). O primeiro é o Mercure Botafogo. Ele tem uma vantagem incrível, fica a uma quadra no local do nosso casamento. O hotel pode acomodar bem uma família de quatro pessoas. O quarto, com duas camas de solteiro e uma de casal, apresenta a diária de R$ 177,00.

A rede também oferece três opções na região central da cidade. Antes de entrar nas opções, cabe um esclarecimento: o Centro do Rio fica próximo da Zona Sul, em especial de Botafogo, local da festa. No sábado, o deslocamento é bem rápido e tranquilo, demora-se cerca de 15 minutos para se cumprir este trajeto. Além disso, quem se hospedar na região tem a Lapa e Santa Teresa, regiões históricas e redutos boêmios, do ladinho.

Voltando às opções: em frente ao aeroporto Santos Dumont fica o Ibis. Um quarto duplo sai por R$ 130,00. Além da vantagem óbvia para quem está na ponte aérea, o hotel fica ao lado do Parque do Flamengo, uma boa opção para quem quiser fazer uma desintoxicação da ressaca do sabadão. Na praça Tiradentes, bem próximo à Lapa, estão dois hotéis, na mesma quadra: o Ibis Centro, que tem o mesmo perfil do homônimo do aeroporto, e o Formule 1, o mais barato de todos. A diária do quarto com uma cama de casal e um beliche individual fica por R$ 99,00.

As reservas podem ser feitas com antecedência pela página da rede, que deixamos aí em cima. Se vocês não gostarem das opções, não se preocupem! Voltaremos a falar sobre o tema em breve.
Beijos!!!!!!!!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Algumas considerações


Foto: Casal Sacy no bloco Cachorro Cansado, no Flamengo, no carnaval de 2009.

Pois é, moçada! A vida dá voltas. A nossa foi das grandes. Tudo começou numa tarde abafada de sábado, durante o desfile do Imprensa que eu Gamo, bloco de carnaval dos jornalistas do balneário. O primeiro beijo no asfalto, ou melhor, na frente do mercadinho São José, em Laranjeiras, selou o início de uma grande paixão. O Cristo Redentor, lá no morro, e a multidão que se apinhava pelas ruas locais são testemunhas disso!

Este grande encontro aconteceu na cidade ideal. Não vamos aqui tapar o sol com a peneira. O Rio de Janeiro está acima do bem e do mal! Ele exala vida (e também xixi, maresia e outros cheiros que não ouso publicar). Uma cidade bagunçada, castigada e partida, tal como sugere o jornalista Zuenir Ventura. Esta é a cidade do morro dominado pelas armas e do asfalto dominado pela corrupção e pela leniência; da classe média liberal e afável e do povão evangélico do subúrbio. É a cidade do Fla-Flu, da Lagoa Rodrigo de Freitas e do Piscinão de Ramos. Das grandes redes de hotel e dos vendedores de qualquer coisa na beira-mar. É do playboy que cheira pó de noite e do mendigo que cheira mal o dia todo. É a um só tempo o início e o fim desta utopia ultramarina chamada Brasil. Por isso mesmo ela é diferente, mágica, surpreendente. O Rio guarda cenários dentro de escombros e escombros por detrás do set cinematográfico do plim-plim.

Aqui tudo parece que é ainda construção e já é ruína, vaticina o Caetano Veloso na sua monumental canção Fora da Ordem. Pois é essa desordem que nos atrai. Essa mistureba humana. Uma Babilônia com vários jardins, uns suspensos, outros submersos. O Rio é exatamente igual ao nosso amor: anestesiante. Querem uma dose? É só chegar, estamos no aguardo!